Recolha de sementes de tomate II
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Recolha de sementes de tomate II
Recolher sementes de tomate
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A recolha de sementes viáveis é uma
prática que se repete há milhares anos, desde que a humanidade deixou de
ser recoletora e passou a ser agricultora. Nos últimos anos as empresas
de sementes têm desenvolvido variedades híbridas, calibradas e tratadas
que podem dar frutos e plantas maiores e mais robustos mas não
necessariamente mais saborosos – e com a desvantagem de as suas sementes
não serem viáveis, o que leva a que o agricultor tenha de comprar novas
sementes todos os anos. A seleção dos melhores exemplares que as
empresas de sementes dizem fazer, também pode ser feita pelo agricultor –
é só escolher as plantas mais vigorosas, com frutos maiores e/ou mais
bonitos e saborosos e ir fazendo a sua seleção ao longo das gerações.
Existem sementes mais fáceis de recolher
que outras, mas com um pouco de paciência e dedicação o hortelão pode
ir desenhando as suas culturas com as suas caraterísticas preferidas.
Desde que começámos a produzir já recolhemos sementes de feijão,
ervilhas, tremoço, couve portuguesa, couve brócolo e rúcula – que são
todas vagens e por isso de recolha semelhante. Devem deixar-se formar e
amadurecer as vagens na planta, recolhê-las quando estão já a amarelecer
e deixá-las acabar de secar penduradas e “tapadas” por um saco de papel
ou rede fina para evitar que caiam no chão ou sejam comidas por ratos
ou aves.
No caso das sementes de tomate a técnica
já é outra, não bastando deixar os tomates secar para retirar as
sementes – neste caso é necessário, ou pelo menos altamente
aconselhável, fermentar as sementes. A fermentação das sementes de
tomate permite separar melhor as sementes da película gelatinosa que as
envolve e ajuda a separar as sementes viáveis (que afunda na água) das
não viáveis (as que flutuam na água). Por outro lado é uma questão
sanitária porque com esta técnica reduz-se a ocorrência de doenças
transmitidas por sementes menos saudáveis, e elimina-se um agente
inibidor da germinação que se não for feita a fermentação não é
eliminado. A técnica é descrita a seguir:
Sugerimos escrever sempre o nome da
variedade e data de recolha, tanto nos frascos/copos como nos pratos
para mais tarde não misturar as variedades. Depois de bem secas devem
colocar-se em cartuchos de papel ou em frascos ou caixas bem fechadas em
lugar seco e fresco, garantindo que não entram humidades.
Para a época seguinte estão prontas a semear!
Fonte:http://doishectaresemeio.com
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A recolha de sementes viáveis é uma
prática que se repete há milhares anos, desde que a humanidade deixou de
ser recoletora e passou a ser agricultora. Nos últimos anos as empresas
de sementes têm desenvolvido variedades híbridas, calibradas e tratadas
que podem dar frutos e plantas maiores e mais robustos mas não
necessariamente mais saborosos – e com a desvantagem de as suas sementes
não serem viáveis, o que leva a que o agricultor tenha de comprar novas
sementes todos os anos. A seleção dos melhores exemplares que as
empresas de sementes dizem fazer, também pode ser feita pelo agricultor –
é só escolher as plantas mais vigorosas, com frutos maiores e/ou mais
bonitos e saborosos e ir fazendo a sua seleção ao longo das gerações.
Existem sementes mais fáceis de recolher
que outras, mas com um pouco de paciência e dedicação o hortelão pode
ir desenhando as suas culturas com as suas caraterísticas preferidas.
Desde que começámos a produzir já recolhemos sementes de feijão,
ervilhas, tremoço, couve portuguesa, couve brócolo e rúcula – que são
todas vagens e por isso de recolha semelhante. Devem deixar-se formar e
amadurecer as vagens na planta, recolhê-las quando estão já a amarelecer
e deixá-las acabar de secar penduradas e “tapadas” por um saco de papel
ou rede fina para evitar que caiam no chão ou sejam comidas por ratos
ou aves.
No caso das sementes de tomate a técnica
já é outra, não bastando deixar os tomates secar para retirar as
sementes – neste caso é necessário, ou pelo menos altamente
aconselhável, fermentar as sementes. A fermentação das sementes de
tomate permite separar melhor as sementes da película gelatinosa que as
envolve e ajuda a separar as sementes viáveis (que afunda na água) das
não viáveis (as que flutuam na água). Por outro lado é uma questão
sanitária porque com esta técnica reduz-se a ocorrência de doenças
transmitidas por sementes menos saudáveis, e elimina-se um agente
inibidor da germinação que se não for feita a fermentação não é
eliminado. A técnica é descrita a seguir:
1 – Cortar os tomates ao meio pela
linha equatorial – com uma colher tirar as sementes (com a gelatina
incluida) para um copo ou frasco e encher com água;
2 – Deixar a fermentar por 3-5 dias, até se formar uma película de bolor no topo;
3 – Com uma colher mexer o conteúdo e
retirar a película de bolor, que será um disco relativamente fácil de
separar das sementes;
4 – As sementes viáveis vão
afundar-se e as inutilizáveis virão à superfície, por isso o conteúdo do
copo deverá ser decantado cuidadosamente 3-4 vezes, enchendo sempre com
água limpa de cada vez até só ter sementes boas no fundo;
5 – Passar as sementes para um
coador/rede e esfregar suavemente as sementes contra a malha para
libertar quaisquer películas gelatinosas que possam ainda estar a
envolver as sementes, passando depois por água corrente;
6 – Colocar as sementes em pratos de
papel e deixar secar durante vários dias – é importante os pratos serem
de papel e não de plástico para ajudar na adsorção da água (gurdanapos
de papel não são boa ideia porque se colam às sementes e é depois muito
difícil obter sementes limpas e sem restos de papel).
linha equatorial – com uma colher tirar as sementes (com a gelatina
incluida) para um copo ou frasco e encher com água;
2 – Deixar a fermentar por 3-5 dias, até se formar uma película de bolor no topo;
3 – Com uma colher mexer o conteúdo e
retirar a película de bolor, que será um disco relativamente fácil de
separar das sementes;
4 – As sementes viáveis vão
afundar-se e as inutilizáveis virão à superfície, por isso o conteúdo do
copo deverá ser decantado cuidadosamente 3-4 vezes, enchendo sempre com
água limpa de cada vez até só ter sementes boas no fundo;
5 – Passar as sementes para um
coador/rede e esfregar suavemente as sementes contra a malha para
libertar quaisquer películas gelatinosas que possam ainda estar a
envolver as sementes, passando depois por água corrente;
6 – Colocar as sementes em pratos de
papel e deixar secar durante vários dias – é importante os pratos serem
de papel e não de plástico para ajudar na adsorção da água (gurdanapos
de papel não são boa ideia porque se colam às sementes e é depois muito
difícil obter sementes limpas e sem restos de papel).
Sugerimos escrever sempre o nome da
variedade e data de recolha, tanto nos frascos/copos como nos pratos
para mais tarde não misturar as variedades. Depois de bem secas devem
colocar-se em cartuchos de papel ou em frascos ou caixas bem fechadas em
lugar seco e fresco, garantindo que não entram humidades.
Para a época seguinte estão prontas a semear!
Fonte:http://doishectaresemeio.com
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